Que elefantes traz Vânia Doutel Vaz? Que camadas cabem dentro de cada um?
Na sala, uma cadeira onde se encontra Vânia. Muitas questões surgem dali. E é a própria quem afirma que queria começar “O Elefante no Meio da Sala” de outra forma. Aproveita e conta os outros títulos que o espetáculo teve para ter.
Jogos de palavras, de microfones, de roupas. De passos – de dança e do quotidiano. Conforto ou confronto? Entrevista ao corpo ou entrevista do corpo? Os movimentos rápidos de Vânia.
Quem é a Vânia? É praticamente impossível conhecer todas. Mas, camada a camada, a falar com o público, vamos descobrindo. Na impossibilidade de escrever um livro com biografias, surge este espetáculo.
“Cima ou baixo?”. O público vai tentando adivinhar o que se vai passando. Vai rindo. Vai rindo e vai descobrindo que elefantes há, afinal, no meio da sala. Questionamos sem saber ao certo o que fazemos ali. Cada um tem uma experiência diferente.
Mas todos percebemos. As camadas que temos e preferimos, às vezes, esconder. Até porque, às vezes, não sabemos se é bom ou não para nós. E o que é bom para nós pode não ser para os outros. E o que os outros percecionam como bom podemos nós percecionar como indiferente.
A dança, essa, vai aparecendo.
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