Depois de estarem numa comissão num ano atípico, Tiago Fernandes e Rafael Almeida assumiram os cargos de presidente e vice presidente, respetivamente. Os peditórios já começaram, as caixas e bombos já se mostraram à cidade nos ensaios e nas Moinas e, à Mais Guimarães, garantem que os vimaranenses podem esperar, no que deles depender, “umas grandes festas”.
Vêm de uma comissão que ficou marcada pela pandemia. De que forma é que isso vos motivou, ou não, a assumir este cargo naquele que os vimaranenses esperam ser o regresso das Nicolinas?
Rafael Almeida – Este ano é um ano diferente. Felizmente, vamos poder fazer as festas. Achei que ia ser um papel difícil este que tomei, mas, até agora, está a correr tudo bem. Penso que vai continuar assim.
Fazer parte da Comissão de Festas Nicolinas é o sonho de muitos estudantes vimaranenses. Era algo que já tinham em mente há muito?
RA – Era uma coisa que tinha em mente há muitos anos. Desde pequeno que ia não só ao Pinheiro, mas às Festas. Sempre achei uma coisa bonita. No ano passado, em 2020, tive o prazer de estar na Comissão e este ano tenho um grande papel e grande responsabilidade. É disto que eu gosto.
O Pregão de 2020 dizia que “Ser Nicolino hoje é um orgulho”. Acreditam que, e tendo só a Comissão oito estudantes, se mantém atual?
Tiago Fernandes – Este verso mantém-se atual e vai-se mantendo ao longo dos anos. Não é por haver apenas oito estudantes que o sentimento das Nicolinas é diferente.
Os peditórios ocupam grande parte do vosso tempo. Tem sido um trabalho particularmente difícil, este ano, devido à pandemia? Sentem que a população sente falta das festas e vos tem ajudado?
TF – Os peditórios ocupam muito tempo e são muito importantes para nós, porque as Festas são muito caras. Ultimamente, tem sido mais difícil, porque a pandemia deixou muita gente sem trabalho e, então, a população já não dá tanto dinheiro. Mas, com uma pequena contribuição de toda a gente, as Festas realizam-se.
Qual é a vossa relação com os Velhos Nicolinas e com a Associação de Comissões de Festas Nicolinas? Há um trabalho conjunto em prol das Festas?
RA – A relação com os Velhos Nicolinas é muito boa, eles ajudam-nos sempre quando precisamos. A ACFN também, por exemplo nas Moinas e nos ensaios. Estão sempre lá presentes quando precisamos. Vão ser umas Festas incríveis.
Sentem que há já um maior conhecimento e que já se vê mais para além do Pinheiro?
TF – Sim, ultimamente o reconhecimento das outras Festas tem vindo a aumentar cada vez mais. Há palestras nas escolas que fazem com que os estudantes conheçam os outros números das Festas e não só o Pinheiro.
Que mensagem querem deixar aos vimaranenses, que podem, ou não, voltar a viver a noite mais longa do ano?
RA – Por favor, se o Pinheiro for realizado, pelo menos usem a máscara. Sei que não é possível estar sempre de máscara, mas sempre que puderem e estiverem à volta com muita gente, façam-no. O covid ainda não foi embora de vez e ainda há muitos casos. É isso que eu peço.
E aos estudantes, que mensagem deixam para que participem nos restantes números?
TF – As Festas Nicolinas não se baseiam só no Pinheiro. Se gostam das Festas e amam mesmo esta tradição, têm que vir aos restantes números. Se assim não for a tradição vai acabar e não é isso que nós queremos. Por isso, quem gosta muito destas Festas, apareça e passe a palavra a quem não conhece tão bem esta tradição.
Acreditando que as Festas voltam, em 2021, o que é que os vimaranenses podem esperar da Comissão?
RA – Aos Velhos Nicolinos e a todos os vimaranenses, esperem umas grandes Festas da Comissão 2021. Vamos fazer umas grandes Festas.
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