Do Porto, surgiu no radar da música em 2020 com o hit “‘Tou na Festa”. Chama-se Joint One e “Sangue Azul” é o seu primeiro projeto em formato de EP. Inspira-se na sua própria vida e das pessoas que o rodeiam e garante que ouvi-lo é conhecê-lo.
Como é que a música chegou à tua vida?
A música chegou à minha vida quando tinha mais ou menos 13 ou 14 anos. Eu queria ouvir rap. A minha irmã tem boa cultura de música e quando ouvi rap pela primeira vez pensei “queria bué fazer isto”. Comecei a fazer as minhas letrinhas e hoje estou no lugar que estou. Foi tudo uma caminhada.
Um dos teus maiores hits é a “‘Tou na Festa”. Lançaste-a e, logo depois, veio a pandemia. Como é que foi lidar com isso?
Foi um bocado complicado porque eu queria dar concertos. Estava com uma vontade muito grande de fazer isso e não foi possível dar assim tantos. Ainda assim, foi bom na mesma e fico feliz pelo resultado que o som teve no final.
Este ano lançaste “Sangue Azul”. O que é que podemos esperar no futuro?
Podem esperar mais coisas minhas, experimentais, dentro do mesmo registo de west coast, que é aquilo que eu faço melhor. Ainda estamos a estudar bem isso, mas é dentro do mesmo estilo.
Sentes que ainda há algum estereótipo com o teu estilo musical?
Há, claramente. Sinto mesmo que existe.
Como é que se lida com isso?
Ignorando completamente e indo contra a maré. Estamos juntos!
Sendo tu do Porto, sentes que, efetivamente, o público do norte é mais forte? Ou é apenas um mito?
É um público mais forte. Sinto-me em casa desde que cheguei aqui. A todo o lado que vou, sinto-me em casa.
Apesar de ainda não teres muito tempo, devido à pandemia, sentes que já és bem recebido?
Muito mesmo. Aliás, completamente fora do normal e daquilo que eu estava à espera. É sempre uma surpresa.
Dizes que a tua música relata a tua vida sem filtros. Como é que é expor a tua vida?
É tranquilo. Para bastantes ouvidos, para bastantes olhos, mas é tranquilo fazer isso porque eu sou bastante genuíno. Digo aquilo que me apetece.
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