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Foto do escritorJoana Miguel Meneses

Era (e é) uma vez o Vitória: Um livro “para todos os vitorianos, e para quem não o é”

Foi apresentada, na manhã desta sexta-feira, dia 9 de dezembro, no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, a obra infanto-juvenil “Era (e é) uma vez o Vitória”. Um livro com texto de Paulo César Gonçalves e ilustrações de Catarina Peixoto.


© Mais Guimarães

“Era (e é) uma vez o Vitória” tornou-se no título do livro, porque “o Vitória vem de trás, até hoje, e vai continuar”, lembrou o escrito do mesmo, Paulo César Gonçalves. O clube, referiu na apresentação, é “uma história geracional e bonita que passa de pais para filhos e amigos. É essa a história que colocamos nestas páginas”. Apesar de acreditar que “o Vitória acaba por ser um tema que as pessoas aderem facilmente”, quiseram apostar na imagem do livro.


Para Catarina Peixoto, ilustradora e responsável pela edição do livro, este é um livro “para todos os vitorianos, e mesmo para quem não o é”. “Trabalhei em cafés e, durante os jogos, tudo parava”, lembrou recordando o que, em parte, a inspirou.


A ideia nasceu 2019, ainda antes das comemorações do centenário, quando Paulo César Gonçalves andava de volta das suas “memórias afetivas em relação em Vitória”, de quando ia ao futebol, de duas em duas semanas, ao domingo à tarde, contou ao Mais Guimarães.“Como é que vamos passar a mensagem?”, questionou a ilustradora no momento em que foi convidada para este trabalho e, confessou, ficou “muito feliz e aterrorizada”. “Este era o medo, porque o Vitória não é so futebol, é a cidade e as suas gentes”.


O livro agora apresentado tem três personagens principais inspiradas em pessoas do clube: o avô António, que remete para António Faria Martins, presidente do Vitória quando o clube subiu à primeira divisão pela primeira vez, Daniel, inspirado no ex jogador Daniel Barreto, e Eugénia, uma menina de sete anos que vive o clube e representa o “Vitória do futuro”. Para Paulo César Gonçalves esta foi uma forma de representar o “presente, passado e futuro” do clube vimaranense.


“Nunca foi minha pretensão escrever a história do Vitória”, frisou o autor de “Era (e é) uma vez o Vitória” que explicou que “a ideia é chegar às crianças” de forma a que exista “um primeiro contacto com o Vitória”. “Depois elas vão ter vontade, ou não, de conhecer mais”, terminou.


Nuno Fernandes, em nome da Comissão do Centenário, acredita que, e estando o clube a celebrar 100 anos, no livro faz-se “a passagem do passado para o presente e fica já aqui a ponte para o futuro”.


Já Adelina Pinto, presente na apresentação enquanto vereadora da educação, lembrou que o Vitória tem um “efeito contaminante” e que, por isso, “Guimarães e o Vitória são algo que se entrecruza”.


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